Resumo do Processo Respiração



A respiração cutânea é observada nos animais que têm "cutis" ou pele. Ela ocorre em planárias e minhocas. A respiração traqueal é realizada por meio de traquéias, delgados tubos ramificados que levam o oxigênio à intimidade dos tecidos. Caracteriza os insetos e outros poucos artrópodos , como as centopéias , por exemplo. Nos aracnídeos , esse sistema já é um pouco mais complexo , apresentando as filotraquéias (são os pulmões traqueais das aranhas). A respiração branquial pode ser feita por brânquia externas (anelídeos poliquetas , crustáceos e larvas de anfíbios) ou por brânquias internas (peixes). Os pulmões podem ser saculiformes ou parenquimatosos. Os primeiros ocorrem nos anfíbios adultos. Os répteis têm um modelo de pulmão intermediários , ou seja, parenquimatoso  rudimentar. O tipo parenquimatoso atinge grande desenvolvimento nos mamíferos, encerrando milhões de alvéolos , que , oferecem uma gigantesca superfície de trocas gasosas entre o ar e o sangue. As aves possuem pulmões pequenos associados a sacos aéreos , a partir dos quais pequenos canais conduzem o ar até o interior dos ossos pneumáticos. O sistema respiratório humano compõe-se de: fossas nasais (e boca ) , faringe , laringe , traquéia, brônquios , bronquíolos e pulmões parenquimatosos com pleura. A passagem da faringe para a laringe  se faz pel glote , que é recoberta pela epiglote. Na laringe se situam as cordas vocais. Os movimentos de expansão e retração dos pulmões são passivos , na dependência do aumento ou da diminuição dos diâmetros horizontal e vertical da caixa torácica. E essas variações são controladas por nervos do sistema nervoso autônomo , que comandam as contrações dos músculos intercostais e do diafragma. Há também uma participação voluntária nos movimentos respiratórios . Mas o comando habitual é involuntário. As trocas gasosas ao nível dos alvéolos (hematose) ocorrem em função das diferenças de pressão parcial de O2 e de CO2 no sangue e no ar alveolar. Também pelo mesmo mecanismo observam-se as trocas gasosas ao nível dos capilares , nos tecidos. O oxigênio é transportado pelo sangue quase integralmente no interior das hemácias, combinado com a HB , formando a oxiemoglobina. Já o CO2 é transportado de diversas formas : cerca de 5% dissolvidos no plasma , 25%  combinados com proteínas plasmáticas e com hemoglobina (carboemoglobina) e cerca de 70% sob a forma de íons bicarbonato no plasma. A enzima anidrase carbônica tem papel relevante no transporte do dióxido de carbono. A regulação do ritmo respiratório é feita pelo centro respiratório localizado no bulbo (próximo ao cérebro). Quociente respiratório é a relação entre o volume de CO2 eliminado e o volume de O2 absorvido. Ele é variável de acordo com as substâncias oxidadas a nível celular para a liberação de energia. Dá-se o nome de capacidade vital à soma de todo o ar que pode entrar e sair dos pulmões de uma só vez, incluindo uma inspiração forçada (após a inspiração normal) e mais uma expiração forçada. Se somarmos a capacidade vital com o ar residual que existe nos pulmões e que nunca conseguimos eliminar , temos, então, a quantidade máxima de ar que os dois pulmões juntos podem comportar. Isso é a capacidade respiratória total.


Os Ácidos Nucleicos



Os ácidos nucleicos são compostos do encadeamento de grande número de unidades , os nucleotídeos. Cada nucleotídeo é formado por três tipos de substâncias químicas : uma base nitrogenada , composto cíclico com nitrogênio ; uma pentose , açúcar de cinco carbonos ; e um fosfato, radical do ácido fosfórico. Os nucleotídeos estão ligados e formam uma longa cadeia de açúcar e fosfato, da qual se projetam as bases nitrogenadas. Existem cinco tipos de bases nitrogenadas: adenina (A), guanina (G) , citosina (C) , timina (T) e uracila (U) . Em alguns ácidos nucleicos só há nucleotídeos com o açúcar tribose e em outros , apenas com o açúcar desoxirribose . Por isso os ácidos nucleicos são classificados em ácido ribonucleico (RNA ou ARN) e ácido desoxirribonucleico (DNA ou ADN) . O RNA aparece dissolvido no citoplasma ou associado a proteínas , formando os ribossomos, ou ainda no núcleo, formando o nucléolo . O DNA aparece associado a proteínas nos cromossomos, formando os genes , e é encontrado também nas mitocôndrias e nos cloroplastos. Na molécula da DNA há quatro bases nitrogenadas : adenina , guanina , citosina e timina . Como nesse ácido a pentose é sempre a desoxirribose , a única diferença entre um nucleotídeo e outro é o tipo de base. A molécula de DNA presente nas células compõe-se de um filamento duplo. Cada filamento é formado pela união de muitos nucleotídeos. Os dois filamentos estão torcidos em hélice no espaço e presos um ao outro pelas bases nitrogenadas. A ligação entre as bases dos dois filamentos é feita por meio de pontes de hidrogênio.  A base timina se liga obrigatoriamente à adenina , e a base citosina está sempre ligada à guanina. Como decorrência disso, a sequência de bases de um filamento determina a do outro. Se em um deles houver a sequência AATCCATGT, por exemplo, no outro a sequência será TTAGGTACA.


Polpa Dentária


Também originada do tecido conjuntivo da gengiva , a polpa localiza-se na região mais interna do dente. Nela se encontra o nervo dentário , que é acompanhado por uma arteríola e por uma vênula , através das quais se dão as trocas gasosas e metabólicas entre o sangue e as células vivas do dente. Esses três elementos alcançam a polpa através dos canais das raízes. A parte do dente que fica para fora da gengiva denomina-se coroa. A parte que fica abaixo da gengiva , encaixada num alvéolo do tecido ósseo , é a raiz. O limite entre a coroa e a raiz constitui o colo. A raiz não tem revestimento de esmalte , mas uma camada de tecido ósseo a recobre , formando o cemento ou cimento. Quanto ao aspecto e à finalidade , os dentes podem ser classificados em incisivos(servem para cortar) , caninos (prestam-se para rasgar a carne), pré-molares e molares (destinados à trituração dos alimentos). Mas nem todos os animais possuem essa diferenciação dentária.  Os golfinhos , que são mamíferos , bem como numerosas espécies de peixes , apresentam todos os dentes iguais, com o aspecto de uma serra. Esses animais são chamados homodontes, contraste com os heterodontes , que revelam a diferenciação dentária , como se vê nos mamíferos , em sua grande maioria. Quanto ao número de dentes e à sua distribuição , verifica-se uma grande diversidade entre os mamíferos . Isso, naturalmente , tem íntima relação com os hábitos alimentares da espécie considerada. Os roedores , assim como os ruminantes , por exemplo, não precisam de caninos. Já os carnívoros necessitam muito mais desse tipo de dente do que dos incisivos , os quais são pouco desenvolvidos neles. Mas , nos roedores , os incisivos têm papel de grande importância. Assim, a fórmula dentária é muito varável entre os mamíferos . A formula dentária é uma representação em frações ordinárias do número de dentes , seus tipos e disposição, considerando-se apenas uma hemiarcada (metade de uma arcada) superior e uma hemiarcada inferior. Alguns tipos de dentes recebem nomes especiais, como:
  
1-Secodontes 
Possuem proeminências agudas e cortantes. São os pré-molares de alguns carnívoros (como o cão, por exemplo, que às vezes chegam a confundir-se com os caninos). São também chamados dentes carniceiros. 

2-Bunodontes- Dentes com tubérculos ou saliências arredondadas. Assim são os molares dos animais onívoros (que comem de tudo), como o homem, por exemplo. Esses dentes são trituradores.


A Digestão



A digestão é todo um processo físico (mecânico) e químico destinado à fragmentação das partículas alimentares e ao desdobramento das macromoléculas em pequenas moléculas "assimiláveis" pelas células. Não fosse a digestão , a grande maioria das substâncias consumidas na alimentação passaria intacta pelo sistema digestivo , sendo eliminada integralmente pelo ânus. No estudo da digestão , devemos distinguir:

1- Digestão Intracelular;

2- Digestão Extracelular

3- Digestão extracorpórea

A digestão intracelular ocorre com protozoários , om células de espongiários (coanócitos das esponjas) e com células de organismos superiores (leucócitos e outras). Entre os protozoários , os ciliados possuem uma goteira oral ou citóstoma , por onde ingerem o alimento. Este , chegando ao fundo de um curto canal- o citoesôfago - , é recolhido numa pequena vesícula , que se desprende do canal e se constitui num vacúolo digestivo. Neste vacúolo são vertidas as enzimas hidrolisantes produzidas por lisossomos . A digestão tem início. Após o seu término, restarão alguns detritos no interior do vacúolo , o qual se aproxima de um ponto na superfície celular, onde se abre , formando o citoprocto ou citopígio e, por ali, eliminando os dejetos. Nas amebas , ocorre um tipo de englobamento chamado fagocitose , após o que estará formado um fagossomo (vesícula intracitoplasmática, delimitada por uma membrana , contendo o material englobado). Com a afluência dos lisossomos , o fagossomo se constitui num lisossomo secundário ou vacúolo digestivo. Daí, por diante , o processo é idêntico ao descrito para os protozoários ciliados. Nem sempre o englobamento se faz a partir de substâncias sólidas , como sucede na fagocitose. Se a substância englobada é uma gotícula (substância líquida), então, o fenômeno , embora tenha as mesmas características , recebe o nome de pinocitose . Desse modo , a vesícula de englobamento é um pinossomos. Uma vez recebidas as enzimas lisossômicas , a vesícula também se transforma num vacúolo digestivo. E daí por diante , ainda neste caso, o processo restante será igual aos anteriores.  Antes de abordarmos a digestão extracelular , que será um assunto razoavelmente longo, faremos um breve comentário sobre a digestão extracorpórea.  Esta é uma forma menos comum de digestão observada em pequeno número de espécies. Na digestão extracorpórea, o organismo lança para fora , no ambiente externo, as suas enzimas digestivas , que vão fazer a hidrólise das macromoléculas extra-organicamente. Os fungos costumam difundir suas enzimas hidrolisantes sobre os substratos (substâncias orgânicas encontradas na madeira , na terra) em meio aos quais se desenvolvem. Só depois da fragmentação das macromoléculas em moléculas pequenas é feita a absorção dos nutrientes. As aranhas comumente injetam na presa uma certa quantidade de sucos digestivos juntamente com o veneno.  Esses sucos vão proceder na vítima ao amolecimento dos tecidos e à decomposição rápida das moléculas  proteicas, lipídicas e polissacarídicas em unidades pequenas , ou monômeros , daquelas moléculas. Só aí as aranhas promovem a ingestão, sugando a matéria liquefeita do interior do corpo da presa que , por fim , resta seco e oco.  As estrelas-do-mar ejetam (projetam para fora) o estômago , englobando com ele (no meio externo) , alimentos como ostras . Após o amolecimento das substâncias pela ação do suco gástrico, o estômago é recolhido novamente ao interior do organismo. É como uma manga de paletó que se revirasse pelo avesso e depois voltasse à posição normal. A digestão extracelular é aquela que se realiza fora das células , embora dentro de órgãos especializados que, e conjunto , formam um sistema digestivo. No nosso estudo, veremos primeiramente , a título de modelo, o sistema digestivo humano. Depois , comparativamente , estudaremos as diferenças e características observadas no tubo digestivo de outros animais.


Genes Letais e Subletais


Observou-se que, em alguns casos particulares de pleiotropia , a atividade de um par de genes determina duas ou mais características hereditárias , das quais uma constitui-se em causa condicionante da morte do indivíduo. Assim, o gene ocasiona , pela sua atuação , a morte do seu portador. Não importa a idade em que a morte ocorra. Mas ela será inevitável em face daquele genótipo. Tais genes são chamados de genes letais. Já no início deste século, Cuenot relatava que havia observado , em cruzamentos de ratos amarelos com outros iguais , que a prole resultante se distribuída em amarelos e pretos numa proporção de 2 : 1 e não de 3 : 1, como se poderia esperar num monoibridismo simples com dominância , pelas regras da genética mendelianna . Por cruzamentos de ratos amarelos com ratos pretos , ele pôde chegar à conclusão de que o gene para amarelo era dominante e que todos os ratos amarelos cruzados eram heterozigóticos. Desse modo, nunca se obtinham amarelos puros (homozigóticos). Foi possível , então, descobrir que, de fato, todos os amarelos puros morriam ainda no ventre materno. Só nasciam , portanto, os heterozigóticos. A conclusão veio mostrar que o gene para amarelo é dominante em relação à cor , mas é recessivo quanto à letalidade. Assim, nos heterozigóticos ele não determina a morte . Mas o faz nos homozigóticos. Mas nem todo gene letal é pleiotrópico. Na espécie humana , conhecem-se várias doenças mortais e incuráveis determinadas pela atividade de genes letais. A coréia de Huntington é um exemplo. Ela costuma manifestar-se após os 30 anos de idade. Mas os seus sintomas de degeneração nervosa , com tremores generalizados e sinais de deterioração mental , depois que se instalam são progressivos e irreversíveis. Como ela se manifesta um tanto tardiamente, os seus portadores habitualmente casam-se e transmitem o gene aos seus descendentes , contribuindo para a disseminação da doença. O gene que condiciona a coréia de Huntington é autossômico dominante. Já na idiotia amaurótica (demência , cegueira progressiva e morte), que se manifesta na infância ou na adolescência , o gene condicionante é recessivo.  O xeroderma é outra manifestação de gene letal (alteração pigmentar da pele que inexoravelmente degenera em câncer cutâneo), mas é determinado pela ação de um gene recessivo heterocromossômico, isto é , localizado numa região homóloga dos cromossomos X e Y.  Mas , se o gene letal provoca sempre a morte do seu portador , o mesmo não ocorre com o gene subletal, que nem sempre determina a morte do indivíduo , pois , em muitos destes ele pode revelar expressividade reduzida. Na epilóia, por exemplo, há um gene autossômico dominante que determina lesões nervosas e cerebrais , com morte em baixa idade . No entanto, alguns portadores desse gene revelam uma forma branda da doença , compatível com vida longa e com capacidade de reprodução (expressividade reduzida no fenótipo).


As Ervilhas de Mendel


Nas ervilhas estudadas por Mendel , no caso das sementes rugosas, os alelos que sintetizam a enzima responsável pela polimerização da amilopectina (polímero da glicose que faz parte da molécula de amido) são inativos . Com isso , uma grande quantidade de moléculas de sacarose se acumula na semente à medida que ela se desenvolve ,  e uma grande quantidade de água é absorvida por osmose , o que faz com que a ervilha aumente de tamanho. Quando ela amadurece , boa parte dessa água é perdida e a superfície da ervilha fica enrugada. Já no caso das sementes lisas, que ainda que exista apenas um alelo ativo (sementes heterozigotas) para a síntese da enzima , produz-se a quantidade  necessária para que a polimerização da amilopectina ocorra, assim, a glicose não se acumula na semente e a superfície dela se mantém lisa. Nas plantas de ervilha baixas , os alelos recessivos codificam enzimas pouco ativas , que sintetizam uma quantidade muito pequena de giberelina , um hormônio de crescimento. Nas plantas altas , a presença de apenas um alelo dominante de uma quantidade suficiente de giberelina. Os dois alelos diferem em apenas uma das bases nitrogenadas do DNA (guanina por adenina), que representa a troca de um aminoácido na enzima, reduzindo sua atividade e provocando uma queda na produção do hormônio de cerca de 95%.

Aplicando Probabilidades


A distribuição dos alelos pelos gametas e as fecundações ocorrem ao acaso. Isso significa que o fato de um espermatozoides ter um alelo A, por exemplo, não faz com que ele tenha maior chance de fecundar um óvulo do que um espermatozoide com alelo a. O mesmo raciocínio vale para o alelo a e para o óvulo. O mesmo raciocínio vale para o alelo a e para o óvulo: óvulos com o alelo A não tem maior chance de serem fecundados que óvulos com o alelo a. Assim, a teoria das probabilidades pode ser usada para prever resultados. 
A) Um heterozigoto produz espermatozoides com os alelos A e a em igual proporção. Sabendo que os óvulos da fêmea possuem o alelo a, qual dos espermatozoides fecundará o óvulo e como será os filhos formados? Resolução: Se o número de espermatozoides A É IGUAL AO DE a, podemos prever que , em cerca de 50% dos casos , o óvulo será fecundado pelo espermatozoide com o alelo A e , nos outros 50% , pelo espermatozoide com o alelo a. O que não quer dizer que em duas fecundação ocorram obrigatoriamente um "vitória" do espermatozoide A e uma do a. Pode ser que o primeiro "vença" ambas as "corridas" em direção ao óvulo. As fecundações são acontecimentos independentes : a "vitória" de um tipo de espermatozoide não afeta , no futuro , a chance de vitória de cada tipo de espermatozoide , do mesmo modo que o fato de ter obtido cara em um lançamento de moeda não afeta a probabilidade de se obter cara (ou coroa) no lançamento seguinte- essa probabilidade continua sendo 50%. Mas em grande número de fecundações esperamos que a proporção seja próxima a 50% (como dissemos , há testes estatísticos para avaliar possíveis desvios). Da mesma forma, em um número grande de filhos , cerca de 50% serão Aa e os outros 50% , aa, uma vez que ambos os tipos têm a mesma chance de se formar.


B) Duas plantas de flores vermelhas são cruzadas e originam 3 indivíduos de flores brancas e 1 de flores vermelhas . Podemos concluir que o branco é dominante)
Resolução: Se o branco fosse dominante , o vermelho seria recessivo e os pais seriam puros , não ocorrendo, portanto, o nascimento de plantas de flores brancas. Logo , o caráter vermelho é dominante e os pais são híbridos. Embora o resultado mostre uma proporção diferente da esperada ( a expectativa é de 3 vermelhos para 1 branco) , o número de descendentes analisados (4) é muito pequeno e , por isso , podemos atribuir esse desvio ao acaso. Existem suas regras simples de probabilidade que facilitam os cálculos em Genética: a regra da multiplicação (do produto ou do "e" ) e a regra da adição (ou do "ou"). 




Probabilidade e Genética


O resultado do lançamento de moedas (assim como o prêmio de loteria) e um acontecimento aleatório , ou seja, ocorre ao acaso , obedecendo às leis da probabilidade. Isso significa que, embora não possamos prever o resultado de determinado lance , a frequência de sair a face cara será aproximadamente igual à frequência de sair a face coroa (cerca de 50%), com uma margem de erro que diminui à medida que o número de lances aumenta.  A probabilidade de um acontecimento pode ser definida como o número de resultado  favoráveis a esse acontecimento dividido  pelo número de resultados possíveis.  Na brincadeira cara ou coroa, por exemplo, a probabilidade sair a face cara é 1/2 porque há dois acontecimentos possíveis -cara e coroa- , mas apenas um acontecimento favorável- cara. A probabilidade indica a proporção esperada de determinado acontecimento . Na prática , o resultado obtido não é necessariamente igual ao esperado. Entretanto, quanto maior o número de tentativas, mais a proporção obtida se aproxima da esperada. Por exemplo, em duas tentativas no lançamento de uma moeda poderia sair a face cara duas vezes , mas , se saísse a face cara em duzentas tentativas, isso nos levaria a acreditar que a moeda tinha cara nas duas faces ou estaria "viciada" (há testes estatísticos que permitem avaliar os desvios entre a proporção esperada e a obtida).  De modo semelhante , a probabilidade de conseguir o número dois em um lançamento de dado é 1/6 , pois o dado tem  6 faces e há 1 resultado favorável em 6 resultados possíveis.  Como na moeda, essa proporção pode não ocorrer em um número pequeno de lançamentos , mas em um número grande o resultado obtido se aproxima mais do resultado esperado . Em 1100 lançamentos , por exemplo, o número dois deve aparecer aproximadamente 200 vezes. Ou seja, quanto maior o número de acontecimentos analisados , menor o desvio estatístico entre o resultado obtido e o esperado (a probabilidade).


Resolução de Problemas de Monoibridismo



Um problema de monoibridismo considera apenas uma característica. Em certos casos, é fornecido o genótipo dos pais em relação a determinada característica e pede-se o da geração seguinte; em outro , é fornecido o resultado de um cruzamento entre indivíduos dos quais só se conhece o fenótipo e pede-se o genótipo desses indivíduos ou o tipo de herança. Vamos examinar agora apenas os apenas os casos de herança autossômicas , isto é , influenciadas por genes que estão nos autossomos e não  nos cromossomos). Nas heranças autossômicas , características aparece igualmente em homens e mulheres e ambos têm a mesma probabilidade de transmiti-la aos filhos de ambos os sexos. A) Em cobaias (porquinhos-da-índia), pelos curtos dominam pelos longos. Qual o resultado (genótipos e genótipos) do cruzamento entre um macho de pelo curto e heterozigoto e uma fêmea de pelo longo?
Resolução: O genótipo do macho de pelo curto e heterozigoto é LI e o da fêmea de pelo longo é II. Verificamos os tipos de gametas possíveis e associamos espermatozoides e óvulo. Assim, 50% dos filhos terão pelo curto (LI) e 50% terão pelo longo (II). Outra forma de determinar as fecundações possíveis consiste em usar o quadrado de Punnett, inventado pelo geneticista inglês R.C Punnett (1875-1967) , que facilita a visualização das fecundações. Nesse esquema , os gametas de um dos sexos ficam organizados em colunas e os do outro sexo, em linhas . Cada quadrado indica o resultado de uma fecundação possível.

B) Qual o resultado do cruzamento entre duas cobaias heterozigotas para o tipo de pelo (curto domina longo)? Resolução: O problema pode ser resolvido com o quadrado de Punnett. Portanto , serão 75% com pelo curto (50% LI e 25% LL) e 25% com pelo longo (II). 

C) Um casal de pele pigmentada tem um filho albino. Qual o caráter dominante e qual o genótipo dos pais?
Resolução : Para solucionar esse tipo de problema , podemos estabelecer pelo seguinte método:

I-Traduzimos o enunciado do problema em um esquema , indicando com os símbolos Macho¤ e Fêmea¤ todos os indivíduos envolvidos e mencionando apenas o seu fenótipo. 

II. Passamos à pesquisa do caráter dominante: quando um casal com fenótipos iguais tem pelo menos um filho com fenótipo diferente, o fenótipo do casal corresponde ao caráter dominante. Neste exemplo, como um casal de pele pigmentada tem um filho albino, o caráter dominante é pelo pigmentada. Estabelecemos que A é o alelo para pele pigmentada e a o alelo para albinismo. 

III. Colocamos os genótipos nos símbolos , partindo do caráter recessivo , pois sabemos que o fenótipo recessivo é sempre puro. Começamos pelo filho recessivo , aa. Como cada um desses alelos vem de cada pai , podemos colocar um a no pai e outro a na mãe. Se o fenótipo dos pais é pele com pigmentação, eles têm de possuir , cada um um alelo A. Portanto, o caráter dominante é pele pigmentada e os pais têm genótipo Aa. No caso de dominância incompleta e codominância , o problema é mais simples, pois o heterozigoto será sempre diferente dos dois homozigotos.


Os Primeiros Experimentos de Mendel



Uma das razões do sucesso de Mendel foi o material escolhido para suas pesquisas: a ervilha da espécie Pisum Sativum. Esse vegetal apresenta uma série de vantagens: é de fácil cultivo; produz muitas sementes e , consequentemente , grande número de descendentes ; a flor é hermafrodita e se reproduz por autofecundação, isto é , a parte masculina (estames) produz gametas que fecundarão a própria parte feminina (carpelos); pode-se conseguir fecundação cruzada, fazendo com que um flor cruze com outra de outro pé de ervilha. Além essas vantagens , a ervilha apresenta uma série de característica simples e contrastantes : a cor da semente é amarela ou verde , sem tonalidades intermediárias ; a forma da semente é lisa ou rugosa ; em relação à altura , ou a planta era muito alta , com 2 m ou mais , ou muito baixa , com menos de 0,5 m. O fato de Mendel ter analisado uma característica de cada vez , sem se preocupar com as demais , contribuiu para o sucesso de suas pesquisas. Antes dele, estudiosos que procuraram analisar simultaneamente todas as características de cada planta acabaram desorientados com a enorme variedade de combinações surgidas. Além disso, Mendel analisava sempre grande número de descendentes em cada geração para determinar a proporção com que cada tipo de característica aparecia . Evitava , assim , conclusões erradas , resultantes de simples coincidências.

O Brasil e o Mercosul



O Mercosul entrou em funcionamento em 1995. Ao longo da década passada as relações comerciais entre os países tiveram avanços expressivos e vários projetos de infra-estrutura , como estradas, hidrovias e hidrelétricas , começaram a ser desenvolvidos levando em conta o crescimento desse mercado. Os países-membros do Mercosul representam 42% da população latino-americana e mais da metade de todo o valor produzido pela economia desta parte do continente. Alguns setores econômicos ficaram prejudicados com a concorrência externa , mas num primeiro momento ocorreu uma intensificação das trocas comerciais. Várias empresas brasileiras instalaram-se no Uruguai e , principalmente , na Argentina. Os produtos agropecuários e alimentícios uruguaios e argentinos inundaram o mercado brasileiro. Em parceria com a Bolívia , o Brasil construiu o maior gasoduto da América Latina , ligando as áreas de extração bolivianas aos estados do Mato Grosso do Sul, São Paulo , Minas Gerais e da região Sul. O turismo foi outro setor que registrou forte crescimento entre os países do Mercosul , em parte devido à maior facilidade de trânsito , com a eliminação de visto de entrada. Entretanto, a partir de 1999 , a crise econômica , sobretudo na Argentina , abalou as relações comerciais com o Brasil. A Argentina suspendeu algumas tarifas externas comuns , impôs cotas a uma série de produtos exportados pelo Brasil , como geladeiras , calçados , veículos , televisores , e o comércio dentro do bloco apresentou uma queda sensível . Apesar de formar uma união aduaneira , o Mercosul , na prática , tem funcionado com uma integração semelhante à de uma zona de livre comércio e , assim mesmo, limitada.


Células do Estômago e Duodeno e Pâncreas



Estudamos detalhadamente o mecanismo hormonal que se dá ao nível do estômago e do duodeno. Aconselhamos uma revisão daquele estudo para reforçar os conhecimentos da atuação da gastrina (produzida por células da parede do estômago e que vai estimular a produção , em outras células , dos componentes do suco gástrico), da enterogastrona (produzida em células da parede duodenal) e que vai "desligar" a atividade secretora do estômago), da secretina (eliminada por células duodenais e que incentivará a produção e liberação do suco pancreático  pelo pâncreas) e a "provável" colecistocinina (de origem duodenal e que estimula as contrações da vesícula biliar , lançando a bile no duodeno).  Há quem discuta a existência desta última , afirmando que se trata da própria secretina , a qual exerceria sua ação tanto sobre o pâncreas quanto sobre a vesícula biliar. O pâncreas é uma glândula mista localizada abaixo e atrás do estômago . Sua "secreção externa" é o suco pancreático , rico em zimogênios (tripsnogênio, quimiotripsinogênio) , enzimas (arboxipeptidases, lipases, amilase pancreática e nucleases) , além de íons bicarbonato. A função endócrina do pâncreas é realizada por um grande número de grupamentos celulares que receberam o nome de ilhotas de Langerhans. Nessas ilhotas , distinguem-se células de dois tipos : as células-alfa e as células-beta. As primeiras produzem o glucagon , e as últimas , a insulina. O glucagon  promove no fígado a glicogenólise, isto é , o desdobramento do glicogênio em glicose , com o descarregamento desta na corrente sanguínea (papel semelhante ao realizado pela adrenalina). O glucagon (juntamente com a adrenalina e os glicocorticoides ) tem papel hipoglicemiante. Já a insulina é antiglicemiante , pois , lançada no sangue, promove alterações na membrana plasmática das células , facilitando a entrada da glicose para consumo imediato. A produção deficiente de insulina pelas células-beta das ilhotas de Langerhans se faz acompanhar do acúmulo de glicose no sangue (hiperglicemia) . Quando a taxa de glicose ultrapassa um certo limite (em torno de 180 mg/100 ml) , começa-se a observar a excreção de glicose na urina . Isso é característico da diabete melito . Além do papel mencionado acima, a insulina também estimula a conversão da glicose em glicogênio , o que reforça a retirada do sangue (função hipoglicemiante). Como vimos, diversos hormônios atuam na regulação do açúcar sanguíneo (cortisol, adrenalina , insulina e glucagon).

Origem e Evolução Dos Primeiros Seres Vivos



Estudamos as teorias acerca da origem da vida na Terra. Vamos recapitular , de forma resumida , esse assunto. Antes , porém , é bom lembrar que a teoria da evolução não trata exatamente da origem do primeiro ser vivo. Processos evolutivos , como o da seleção natural , só podem começar depois que surgem sistemas de moléculas capazes de se replicar. Isso não quer dizer que o estudo da origem da vida não possa ser feito com auxílio de disciplinas como a Geologia, a Química e a Biologia Molecular , entre outras. Uma das primeiras hipóteses acerca da origem da vida foi a da geração espontânea ou abiogênese , segundo a qual a vida poderia surgir de matéria sem vida. Essa hipótese era supostamente comprovada pelo surgimento de moscas na carne em decomposição, de ratos em trapos sujos , etc. O cientista Francesco Redi (1626-1698) foi o primeiro a questionar essa hipótese. Ele colocou carne e outros alimentos em vários vidros , mantendo alguns cobertos com gaze e deixando outros abertos. Se apenas a carne fosse suficiente  para a formação de larvas , estas deveriam aparecer em todos os vidros. Após alguns dias , porém, surgiram larvas somente nos vidros abertos , o que permitiu concluir que as larvas se originaram de ovos depositados por moscas e não por abiogênese. Redi generalizou suas conclusões afirmando que todos os seres vivos vêm sempre de outros seres vivos ; era a teoria da biogênese. Mas os defensores da geração espontânea afirmaram que, para seres simples, como os microrganismos, a hipótese ainda era verdadeira. Em 1862, o cientista francês Louis Pasteur (1822-1895) ferveu caldo de carne e conseguiu conservá-lo estéril por muito tempo em um vidro cujo formato , embora permitisse a entrada de ar (o que , segundo os defensores da geração espontânea, era essencial para que microrganismos surgissem da matéria sem vida), impedia que a poeira penetrasse no caldo. Depois de vários meses, Pasteur fez com que o caldo entrasse em contato com a poeira e surgiram micro-organismos no líquido. Os experimentos de Redi e Pasteur apoiavam , portanto , a ideia da biogênese.


Evolução dos Animais



Os mais antigos fósseis de animais pluricelulares com tecidos e órgãos , mas sem pares duras (esqueletos) , aparecem no Pré-Cambriano, entre 635 e 542 milhões de anos atrás. Os fósseis são raros e formados por impressões nas rochas. No período Cambriano aparecem animais com esqueleto duro e há um grande aumento na diversidade de fósseis. Em um intervalo de 10 milhões a 25 milhões de anos, aparecem representantes de vários filos atuais . Nesse período eram comuns os trilobitas. Esses animais marinhos , do grupo dos artrópodes e com exoesqueleto, sobreviveram por cerca de 300 milhões de anos e se diversificaram em milhares de espécies. Essa evolução está bem documentada nos fósseis , onde em algumas linhagens há um aumento progressivo de certos segmentos do tórax , enquanto em outras ocorre uma redução. Surgiram também vários organismos muito diferentes das espécies atuais, que não podem ser classificados em nenhum dos filos hoje existentes, como o Opabinia. No fim do período Cambriano, houve uma extinção em massa : 85% das espécies desapareceram. No fim do período Permiano, outra extinção em massa eliminou cerca de 90% das espécies marinhas , entre elas , os trilobitas. Os artrópodes foram os primeiros animais invertebrados a conquistar a terra , no período Siluriano, que começou há cerca de 439 milhões de anos , depois que algumas plantas já estavam estabelecidas nesse ambiente. O grupo de artrópodes mais bem-sucedido na conquista da terra firme foi o dos insetos , que surgiu no Denoviano.


Um Exemplo de Especiação: Os Tentilhões de Darwin



Você pode ver os pássaros encontrados por Darwin em Galápagos , hoje conhecidos como tentilhões de Darwin. Essas aves são muito semelhantes entre si e diferem principalmente no tipo de bico, que é adaptado ao tipo de alimentação. Darwin supôs que as várias espécies de tentilhões teriam surgido de um grupo pequeno desses pássaros vindo do continente sul-americano. Análises de DNA confirmaram essa suposição e permitiram reconstruir a história evolutiva dessas espécies. O pássaro atual mais próximo evolutivamente dos ancestrais dos tentilhões é a cigarra-parda. Foram identificados também os genes que regulam o desenvolvimento , no embrião , do bico de algumas espécies de tentilhões , tornando-o mais largo ou mais estreito. Ocasionalmente , alguns descendentes desse grupo migraram para outras ilhas do arquipélago. Em cada ilha a população se adaptou a um tipo de comida disponível. As ilhas estão muito distantes  entre si , de modo que a migração de pássaros entre elas é muito rara. O isolamento geográfico , seguido do isolamento reprodutivo, levou à formação das várias espécies de tentilhões. Hoje , podemos encontrar diversas espécies vivendo na mesma ilha, mas, por causa do isolamento reprodutivo, elas não se cruzam. O processo pelo qual uma espécie se espalha por vários ambientes e  origina um número grande de espécies diferentes é chamado de irradiação adaptativa. Outro exemplo desse processo são os mamíferos , pois , de um único ancestral , surgiu um grande número de espécies diferentes, adaptadas aos mais variados modos de vida.


Isolamento Reprodutivo



As subespécies são populações da mesma espécie que, apesar de apresentarem diferenças genéticas , poderiam cruzar entre si, caso o isolamento geográfico terminasse em um intervalo de tempo não muito longo. Se isso acontecesse , as duas populações de raposas, a do Norte e a do Sul , poderiam reproduzir-se a recombinar seus genes e suas características. As mudanças genéticas ocorridas em uma populações se espalhariam para as outras, e não teríamos mais duas subespécies. Persistindo o isolamento geográfico, chega-se a um ponto em que as diferenças genéticas impedirão o cruzamento entre as populações, mesmo que o isolamento seja superado. Quando , pelo isolamento geográfico , uma população se torna diferente da original e atinge um isolamento reprodutivo , dizemos que surgiu uma nova espécie (especiação). Isso deve ter ocorrido com as duas populações de raposas: a raposa do Ártico pertence à espécie Alopex Lagopus e a do Sul , à espécie Urocyon Cinereoargenteus. Assim, os indivíduos de uma espécie estão isolados reprodutivamente dos indivíduos de uma espécie estão isolados reprodutivamente dos indivíduos de outras espécies. Isso quer dizer que uma espécie não troca genes com outra , mesmo que elas habitem a mesma região. Em outras palavras , não há fluxo gênico entre duas espécies ; os novos genes surgidos por mutação em uma espécie não passam para outra. Por isso cada espécie segue seu próprio "caminho evolutivo" , isto é , elas evoluem separadamente. Chama-se cladogênese o conjunto de processos que promovem a especiação, isto é , a separação de uma população em duas e a subsequente formação de novas espécies. A anagênese corresponde ao acúmulo de mudanças que uma população sofre ao longo do tempo, originando uma espécie com características diferentes. O processo de formação de novas espécies e de grupos superiores a espécies é chamado de macroevolução, enquanto as alterações das frequências gênicas que ocorrem dentro de uma espécie fazem parte do processo de microevolução. Os mecanismos responsáveis pelo isolamento reprodutivo podem ser pré-zigóticos e pós-zigóticos.


Limnociclo



Rios, córregos , lagos , lagoas , pântanos e brejos formam o limnociclo ou biociclo das águas doces. É o menor dos biociclos (0,017% da água do planeta) e possui, em relação ao mar , menor salinidade e profundidade. Pode ser dividido em províncias lêntica e lótica. A província lêntica ou sistema lêntico corresponde ao conjunto de águas paradas , como lagos , lagoas , pântanos , brejos , charcos e poças. Como exemplo, vamos analisar as zonas de um lago. 

+Litorânea - é a parte periférica , que faz fronteira com a terra e onde estão as águas mais rasas. Nela , a luz penetra até o fundo , o que possibilita a presença de plantas com raízes presas  no leito e folhas submersas, emergentes ou flutuantes. Além do plâncton , há caramujos , insetos , vermes e alguns vertebrados , como rãs , salamandras , tartarugas , peixes , garças e cisnes. 

+Límnica - corresponde à região mais afastada da margem , que se estende até o ponto em que a luz é suficiente para garantir a fotossíntese. O fitoplâncton fornece alimento ao zooplâncton, aos peixes e a outros animais aquáticos;

+Profunda - é a região que não recebe luz suficiente para a realização da fotossíntese , habitada por decompositores , predadores e animais que comem restos de matéria orgânica vindos da zona límnica. Nos lagos de regiões temperadas , onde há grande variação de temperatura entre as estações, ocorre circulação da água na primavera e no outono, resultado da diferença entre a temperatura da água da superfície e a da água do fundo. A água fria, mais densa , desce ; a quente , menos densa , sobe. Com isso , o oxigênio produzido na superfície é levado para o fundo e os minerais do fundo sobem , o que aumenta a produtividade do fitoplâncton. Em lagos de regiões tropicais , onde a circulação da água é difícil , o vento pode provocar a mistura da água superficial com a profunda. A província lótica ou sistema lótico corresponde ao conjunto em movimento , como rios , riachos , córregos e cascatas. Essa água agitada possui pouco ou nenhum plâncton , pois uma população de seres flutuantes não se mantêm nessas condições. Nesses meios , os produtores são algas presas no fundo do rio ou nas rochas das cascatas. Em água calma , como os remansos , o fitoplâncton é mais abundante e a fauna assemelha-se à dos lagos. A água em movimento , como nos rios , recebe muita matéria orgânica (folhas e insetos mortos , por exemplo) da terra ao seu redor . Sua fauna é representada por alguns insetos que se agarram às pedras , que voam sobre a água ou que nadam. Há também certos invertebrados capazes de se fixar ao substrato, como moluscos e sanguessugas. Alguns peixes , como a truta , estão adaptados para subir  a correnteza (o que ocorre na época da reprodução), passando de um remanso para uma cascata. A contaminação da água doce é um dos mais sérios problemas ecológicos causados pelo ser humano. Os rios estão sendo poluídos por lixo industrial, esgotos, agrotóxicos e resíduos de mineração, condenando à  morte diversos seres e comprometendo as já escassas reservas de água potável.


Vesícula Vitelina



Tem origem , em parte , no endoderma. A sua função é armazenar substâncias nutritivas (vitelo) para o embrião durante o seu desenvolvimento. Mas , nos mamíferos, isso não é necessário e, por isso, ela se atrofia gradativamente , até o quase completo desaparecimento. Na época do parto, ele está , juntamente com o alantoide, reduzida a vestígios na estrutura do cordão umbilical. Convém ressaltar , no entanto, que, durante as primeiras semanas do desenvolvimento embrionário, esse anexo ainda é razoavelmente grande para o concepto( face às minúsculas dimensões deste) e se apresenta como o primeiro órgão hematopoético (formador de sangue), pois é ali que vão ser formadas as primeiras hemácias do embrião. Depois, essa função será delegada ao mesênquima ; mais tarde , ao fígado e ao baço. Após o nascimento do indivíduo , esta função é desempenhada exclusivamente pela medula  óssea vermelha. Nos animais ovíparos, que são provenientes de óvulos telolécitos , a vesícula vitelina é muito grande e presta enorme serviço ao embrião como reserva nutritiva durante todo o seu desenvolvimento. É uma estrutura membranosa de origem ectodérmica, em forma de grande bolsa, que envolve todo o concepto. Essa bolsa acumula gradativamente um líquido claro chamado líquido aminótico , no qual fica mergulhado o embrião.  É um anexo de proteção que impede não só a infecção do organismo em formação por micróbios provenientes do meio externo , como atenua qualquer abalo ou   traumatismo que, atingindo o ventre materno, possa alcançar o embrião. No mecanismo da evolução das espécies , o âmnio veio desempenhar papel decisivo para a libertação dos vertebrados m relação à água no seu processo de desenvolvimento. Quando surgiram os vertebrados tipicamente terrestres (répteis e aves), seus embriões já se desenvolviam no interior de uma bolsa cheia de líquido, que lhes dava (dentro do ovo) a mesma condição que tinham os embriões de espécies menos desenvolvidas no meio aquático. Eles ficavam , assim, mergulhados em líquidos , não ocorrendo o risco de sofrer desidratação. Nos mamíferos , o embrião não se forma dentro de um ovo com casca, mas no interior do ventre materno. Ainda assim, o âmnio , co se líquido , confere-lhe um ambiente de certa forma semelhante ao dos seus primitivos precursores na história da Evolução. Os animais que desenvolvem o âmnio durante a sua embriogênese denominam-se amniotas. Compreendem répteis , aves e mamíferos. Os que não o formam são chamados anamniotas . Assim são os peixes e anfíbios . Nos mamíferos , o âmnio se rasga na ocasião do parto, permitindo a passagem através de si do feto e dos outros anexos embrionários, com os quais é também eliminado.


Ouvido Interno



É também chamado de labirinto. Apresenta-se dividido em duas partes : o vestíbulo e o caracol ou cóclea. O vestíbulo é formado por três canais semicirculares dispostos em ângulo reto , que se abrem numa dilatação - o utrículo. O interior desses canais e dessa dilatação é totalmente "atapetado" por um epitélio ciliado cujas células têm intimo contato com filetes nervosos. Há um líquido que preenche essas cavidades , no qual estão flutuantes cristais de carbonato de cálcio - os otólitos. Conforme a posição da cabeça do indivíduo (ou os movimentos bruscos que ele realize), os otólitos roçam os cílios de uma região daquele  epitélio " atapetado" . Os filetes nervosos que contatam aquela área transmitem o "aviso" ao cerebelo e este interpreta a posição em que o indivíduo se encontra. Esses filetes se reúnem e formam o nervo vestibular ( ramo do nervo acústico) que vai ter ao cerebelo. Por isso é que dissemos que o cerebelo responde pelo equilíbrio do corpo. Quando há inflamação do ouvido interno ou labirinto (labirintite), esses estímulos não são percebidos e transmitidos , e a pessoa apresenta perda da noção do equilíbrio corporal. A cóclea ou caracol é a parte do ouvido interno que responde pela capacidade de audição. Está ligada também a uma dilatação - o sáculo. Tem a forma de um conduto espiralado , enrolado em torno de um eixo. Encerra os chamados órgãos de Corti, responsáveis pela percepção dos sons e ruídos. A cóclea é como um túnel de três andares. As ondas sonoras sobem pelo caracol através da rampa ascendente (andar de cima) até o vértice da espiral. Depois descem pela rampa descendente (andar de baixo) , indo desembocar novamente no ouvido médio. Durante esse trajeto , essas vibrações se transmitem ao andar médio, fazendo trepidar a membrana tectória, que , por sua vez , movimenta os cílios das células dos órgãos de Corti. Isso estimula os dendritos das fibras nervosas que daí partem e se reúnem para formar o nervo coclear (outro ramo do nervo acústico) , que vai terminar no centro da audição , no cérebro. Como você vê , o nervo acústico é formado pela reunião dos filetes do nervo vestibular (que vão terminar no cerebelo) com os do nervo coclear (que vão terminar no cérebro). Nos invertebrados, existem estruturas precárias , chamadas estatocistos, que são pequenas vesículas contendo grãos de carbonato de cálcio, as quais atritam células ciliadas , dando-lhes também a noção de posição do corpo.   Nos insetos , já começa a surgir uma membrana com função de tímpano, cuja vibração é captada por células sensoriais. Assim, eles percebem alguns sons. Nos vertebrados, o ouvido começa a mostrar o seu desenvolvimento. Os peixes já possuem um labirinto com canais semicirculares e uma lagena , estrutura correspondente ao caracol , porém não é enrolada em espiral. Só a partir dos répteis é que a cóclea toma a sua trajetória efetivamente helicoidal. Nos peixes , a linha lateral, uma faixa pigmentada no sentido do comprimento , a cada  lado do tronco, encobre canais internos contendo células ciliadas. Por aberturas nessas faixas , a água circula pelos canais internos e transmite as vibrações às células ciliadas , de tal forma que o peixe percebe até mesmo as vibrações sonoras que se transmitem pela água , graças à linha lateral. Nas aves , começa-se a notar um pavilhão auricular precário. Mas a orelha (pavilhão auricular) só se desenvolve , mesmo , nos mamíferos.

O Pai Dos Pobres



Marlene ou Emilinha Borba , Jânio ou Ademar de Barros , Pelé ou Mané Garrincha. Acima de todos, Getúlio Vargas. Fãs, eleitores e torcedores nutriam verdadeira veneração por seus astros , fossem eles cantores , líderes políticos ou jogadores de futebol. As rivalidade , muitas vezes alimentadas para despertar ainda maior atenção , dividiam a opinião pública. Uma jogada de classe , um trejeito maroto ou uma frase de efeito rendiam horas de discussões intermináveis . Eram tempos das massas. Durante a democracia populista, de outubro de 1945 e março de 1964 , o Brasil teve quatro eleições presidenciais e dez presidentes , dos quais três foram depostos , dois eram vice-presidentes , quatro assumiram interinamente, um renunciou e outro suicidou-se no exercício do poder. Apenas dois completaram seus mandatos , apesar das corriqueiras ameaças de golpes de Estado . Destes últimos , apenas um era civil. A continuidade com o período anterior é evidente. No plano político , o populismo apresentava-se democrático , repleto de partidos e lideranças carismáticas , capazes de arrastar multidões a seus comícios e pronunciamentos. A ausência de um setor hegemônico era compensada , mais uma vez , pelo papel de árbitro que o Estado tinha de desempenhar. No entanto, com o voto , a população podia influir na composição das elites e nos destinos do país. Em termos econômicos buscava-se o desenvolvimento nacional pela industrialização , orientada pelo modelo econômico de substituição de importações. Do ponto de vista social , a crescente participação das classes trabalhadoras , a urbanização e as crises periódicas ampliaram a demanda social e as reivindicações trabalhistas. No conjunto , a sociedade brasileira experimentou um período de intensa politização e mobilização . Ainda sob a tutela do Estado.  A constituição aprovada em setembro de 1946 garantia a independência dos poderes (Executivo , Legislativo e Judiciário), restringia o direito de voto aos alfabetizados maiores de 18 anos, mantinha o imposto sindical obrigatório, reconhecia o direito de greve e estimulava o mandato do presidente em cinco anos sem direito a reeleição. Em linhas gerais, era bastante semelhante à Constituição de 1934 , também orientada pelos princípios liberais e democráticos. A democracia recém-instaurada seria refém de ameaças de golpe por parte dos setores mais reacionários do jogo político nacional. Uma espécie de recurso que visava compensar eventuais perdas eleitorais e concessões aos grupos populares.

A Circulação Dupla



Para quem já sabe sobre conceitos de circulação aberta e circulação fechada; de circulação incompleta e circulação completa, agora vai distinguir a circulação simples da circulação dupla. A circulação sanguínea nos peixes, você pode observar que o sangue circula pelo coração é unicamente venoso. Do coração , ele é propulsionado para as brânquias, onde é oxigenado e, depois , dali mesmo, ele segue para todo o corpo do animal, só voltando ao coração quando já está novamente venoso. O na circulação dupla, ocorre com os demais vertebrados e é mais desenvolvida nos mamíferos e nas aves , nós observamos que o sangue segue dois circuitos contínuos : um , que vai do coração para todas as partes do corpo , voltando novamente ao coração ; outro , em que o sangue vai do coração aos pulmões e retorna ao coração . O primeiro desses circuitos é a grande circulação, enquanto o segundo circuito é a pequena circulação. Na grande circulação (circulação sistêmica), o sangue oxigenado parte do ventrículo esquerdo pela artéria aorta , é distribuído (através de numerosas ramificações da aorta) para a cabeça , os braços , o tronco , as vísceras abdominais e para as pernas , voltando depois, já pobre em oxigênio mas com elevado teor de dióxido de carbono, pelas veias cava inferior (sangue venoso que vem das pernas e dos órgãos abdominais) e cava superior (sangue venoso que vem da cabeça e dos braços), chegando ao átrio direito. Na pequena circulação (circulação pulmonar), o sangue carbonado ou venoso parte do ventrículo direito pela artéria pulmonar , que se ramifica logo em seguida em dois troncos- um que vai para o pulmão direito , outro que vai para o pulmão esquerdo. Nos pulmões, esses troncos se ramificam até formar uma vasta rede de capilares ao nível dos alvéolos . Ocorre a hematose , e o sangue que volta dos pulmões já está novamente oxigenado. Ele retorna ao coração por quatro veias pulmonares, que se juntam duas a duas , desembocando no átrio esquerdo. Ao longo do seu trajeto , a aorta emite os seguintes ramos: coronárias (para o miocárdio), carótidas (para a cabeça), subclávias (braços), gástrica (estômago), hepática (fígado) , pancreática (pâncreas), mesentéricas (intestinos), renais (rins) , esplênica (baço) , pudentas (órgãos genitais) e ilíacas (membros inferiores).



A Eliminação Dos Resíduos Do Metabolismo


Vamos começar com uma indagação : como ficaria a nossa casa ao fim de um ano inteiro se todo o lixo nela acumulado nunca fosse posto para fora?  Naturalmente, procuramos sempre nos descartar dos detritos ou resíduos daquilo que comemos ou simplesmente utilizamos nas nossas atividades diárias dentro de casa. É assim que a mantemos limpa , em condições de nos oferecer saúde e bem-estar. O mesmo sucede com os organismos. Em consequência das reações químicas que se passam no interior das células , resultam resíduos inúteis ao organismo , muitas vezes dotados de toxicidade , que devem ser eliminados. Sabemos que, do metabolismo dos carboidratos (açúcares) e lipídios (gorduras) , os principais produtos finais são o dióxido de carbono (CO2) e a água (H2-). O primeiro é descartado através dos órgãos respiratórios (pulmões , brânquias e pele). A água , por sua elevada importância para a célula, fica conservada em grande parte no organismo. Somente o excesso dela é eliminado , o que pode ser feito através da urina, do suor , de diversas secreções ou mesmo sob a forma de vapor , por meio da expiração. Entretanto, o metabolismo não se faz unicamente à custa de carboidratos e lipídios. Também as proteínas são metabolizadas . Como estas últimas são formadas de aminoácidos (substâncias que possuem um grupamento amina : NH2), do seu metabolismo resultam , além do CO2 e da água , produtos nitrogenados , como a amônia , a ureia, o ácido úrico , os uratos e outros , que não podem ser eliminados pelos pulmões. Surge , então, a necessidade de um outro tipo de sistema capaz de realizar essa função . É aí que surgem os sistemas excretores. Na estrutura da pele , encontram-se as glândulas sudoríparas , que se abrem diretamente na superfície da pele.  Pelas secreções dessas glândulas , ocorre também a eliminação de ureia , ácido úrico, água e sais, o que alivia bastante o trabalho dos rins. Você já deve ter observado que, em dias quentes , quando se verifica intensa sudorese (produção de suor) , a produção de urina (diurese) torna-se menor. Já em dias frios, quando a sudorese diminui, os rins arcam com a sobrecarga de trabalho - a diurese aumenta muito.


A Circulação Aberta ou Lacunar



A circulação aberta é observada em grande número de invertebrados; aliás , na maioria deles. Consta de um grande vaso dorsal mostrando diversos estrangulamentos que se situam entre dilatações contráteis. Mais comumente, observam-se de cinco a sete dessas lacunas contráteis que propulsionam o sangue. Eles procedem como diversos "corações" rudimentares em fila. Mas há um órgão bem definido que se possa considerar como um coração propriamente dito. O sangue segue pelo grande vaso dorsal até a parte anterior , junto à cabeça, onde se derrama pelos tecidos, já que  esse vaso dorsal é aberto. Sob pressão , o sangue circula em contato direto com as células , fora de qualquer tipo de vaso. Ainda por pressão , ele é recolhido nas regiões posteriores do organismo pelo mesmo vaso lacunoso dorsal , através de um sistema válvula. Assim, o sangue retorna ao meio intravascular , para de novo ser propulsionado em direção à parte anterior do corpo. A circulação lacunar ou aberta é lenta e precária . Por isso , ainda mesmo entre os invertebrados , a Natureza iniciou um aprimoramento : criou a circulação fechada, já existente nos anelídeos (minhocas e sanguessugas) e nos moluscos cefalópodos (polvos e lulas).

Circulação e Transporte



Vamos estudar os sistemas responsáveis pela condução dos líquidos que "transportam" substâncias nutritivas e metabólicas, bem como gases respiratórios , de um ponto para outro distante, num mesmo organismo. Entretanto, é importante salientar que, nas plantas , essas vias de transporte conduzem apenas substâncias nutritivas , mas não gases respiratórios , uma vez que, nelas , a respiração se faz diretamente por difusão célula a célula. Já nos animais , o sangue , principal veículo de circulação interna, desempenha numerosas funções , tais como: Aporte do oxigênio, desde os órgãos respiratórios até os tecidos do corpo , e condução do dióxido de carbono dos tecidos aos órgãos respiratórios (pulmões , pele e brânquias). Distribuição dos nutrientes absorvidos ao nível das vias digestivas a todas as células do corpo. - Transporte dos produtos finais do metabolismo até órgãos especializados de excreção (rins e outros). - Oferecimento de água e sais ou retirada de tais substâncias dos tecidos e das células , mantendo o equilíbrio hidrossalino , do qual dependem complexos mecanismos , como a regulação iônica e eletrolítica, de importância fundamental para a manutenção da vida. - Distribuição de hormônios que coordenam a atividade de tecidos , órgãos e outras glândulas a distância , assim contribuindo para uma atividade integradora de todo o organismo. - Imunização , conduzindo anticorpos e células especializadas (leucócitos) no combate aos agentes externos que invadem o organismo.  Manutenção da temperatura corpórea dentro dos limites considerados "ótimos" para a atividade das enzimas intracelulares , nos animais homeotérmicos (aves e mamíferos). Em algumas dessas funções , o sangue não atua sozinho. Existe , também , a circulação linfática , que participa intensamente na atividade imunológica e no transporte de alguns nutrientes. Portanto, no presente estudo , vamos distinguir a circulação (compreendendo circulações sanguínea e linfática) como uma característica dos animais , e o transporte (bem mais simples), ocorrendo nas plantas.


Breve Histórico Sobre A Situação da Alemanha



Ao contrário da unificação italiana , a unificação alemã foi trabalho de toda uma nação. Foi a Prússia que, graças à habilidade política de Bismarck e seu exército , impôs o processo de unificação.  A Confederação Germânica (Alemanha) era formada por 39 Estados que faziam parte de uma confederação dominada pela Áustria , que soube se impor como potência sobre toda a região germânica. O mais importante dos Estados alemães era a Prússia. Os seus territórios se estendiam da fronteira francesa até a polaca. A Prússia dispunha  de uma rede ferroviária que se alargava por toda a Germânia , e este foi um fator importante no processo de unificação . Outro fator que favoreceu a unificação foi o fato da Alemanha possuir minas de carvão na região do Ruhr , que constituíam a base de uma indústria que, em poucos decênios, tornou-se uma das mais grandiosas do mundo! Temos ainda a rica burguesia industrial prussiana , que ajudou a estabelecer o Zollverein , união aduaneira cujo objetivo era eliminar barreiras alfandegárias. O Zollverein colaborou para promover o Estado capitalista e o crescimento industrial da Prússia e demais Estados germânicos. Os outros Estados germânicos (entre eles a Áustria) conservavam uma estrutura agrícola. A Prússia possuía ricos senhores proprietários de terras e terrenos , partidários da tradição do poder , entre eles os junkers (nobre família alemã), que se dedicavam à carreira militar e aos serviços do Estado . Essa burguesia industrial e militar alemã se tornaria , em pouco tempo, uma das mais capazes da Europa no ano de 1861, subiu ao trono Guilherme I, rei da Prússia , que nomeou como ministro , em 1862, Otto Von Bismarck , com ótimos dotes políticos. Homem de caráter autoritário e orgulhoso, típico elemento dos junkers , Bismarck recebeu o nome de "Chanceler de Ferro".

A Importância de Reciclar O Alumínio

Atualmente , milhões de toneladas de alumínio são gastas no mundo inteiro para fabricar recipientes ("latas") de refrigeran...