Costumamos dizer que a natureza não dá saltos . De fato, nos primórdios do desenvolvimento da vida na Terra, os seres primitivos , muito inferiores , deveriam ser todos de reprodução assexuada. Aquelas espécies pagavam naturalmente o tributo que a reprodução agâmica cobra daqueles que a realizam . A evolução conduziu algumas espécies a um processo de aperfeiçoamento, visando a "criação" da reprodução gâmica. Não seria , contudo , possível a um indivíduo de reprodução gâmica . Não seria , contudo, possível a um indivíduo de reprodução direta originar de um só golpe um indivíduo mutante já dotado de órgãos especiais (gônadas) que produzissem gametas . Seria um salto muito grande dentro da Natureza. O meio mais lógico de aperfeiçoamento gradual surgiu com a conjugação. Ela é , na verdade , um meio termo entre reprodução assexuada e reprodução sexuada. Nela não há propriamente a formação de gametas , nem existem gônadas. Mas há uma troca de material nuclear entre células , promovendo em cada uma delas alguma recombinação gênica. Isso acarreta um certo grau de variabilidade entre os indivíduos de determinada espécie. Esses fragmentos nucleares formados em células vegetativas que se permutam e se fundem já representam a primeira tentativa de criação de gametas. Para efeito didático , entretanto, a conjugação é enquadrada entre os processos sexuados de reprodução , uma vez que encerra recombinação de material genético. Nas algas , podemos distinguir a conjugação isogâmica e a conjugação anisogâmica ou heterogâmica. No primeiro caso, as algas aproximam seus talos e , em certo portanto, começam a surgir brotos de ambos os lados, que são, na realidade , prolongamentos celulares. Esses brotos se encontram e formam uma ponto protoplasmática entre as células de ambas as algas . Por essa ponte passam os materiais nucleares de uma e de outra célula , que acabam fundindo-se no meio do caminho. O zigoto surge, então, entre as duas algas conjugantes. Esse tipo de conjugação é observado na alga Mougeotia sp., muito comum no litoral brasileiro. Na conjugação heterogâmica , que ocorre com a alga Spirogura sp.' o material nuclear da célula de uma das conjugantes passa sozinho para um célula da outra conjugante. O encontro de núcleos é realizado nesta última. Portanto , é como se houvesse um "gameta móvel" que se deslocasse de uma alga para outra, onde um "gameta fixo" esperasse por ele.
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