A República Romana (VI a.C - I a.C)


Roma tornou-se uma República no início do século VI a.C , quando os aristocratas agrários , chamados patrícios, derrubaram o rei etrusco Tarquínio e transferiram o poder das mãos do monarca para o Senado. Até o início do século X a.C, o governo dos romanos estava sob controle exclusivo dos patrícios , que possuíam maior parte e dominavam o exército. Os chefes de governo eram dois cônsules , eleitos anualmente que serviam como juízes  e tinham a iniciativa da criação de leis. Eles eram auxiliados por outros magistrados e administradores , também eleitos anualmente. A assembléia dos Centúrias , assembleia popular controlada pela nobreza, elegia os cônsules e os outros magistrados e formulava as leis , que precisavam também da aprovação do Senado. Este , cujos membros eram vitalícios , e que era o principal órgão  do poder patrício, aconselhava a Assembléia mas não exercia a função de legislar; apenas controlava as finanças públicas e a política exterior. Os plebeus - em sua maioria pequenos proprietários de terra - sofriam escravização por dívida, discriminação nos tribunais, proibição de casamento com patrícios , ausência de representação política e de um código escrito de leis.
O impulso para as mudanças foi dado por um  conflito entre patrícios e plebeus. Este últimos organizaram e empreenderam uma luta pela igualdade política, jurídica e social. Sua arma decisiva foi ameaça de se desligarem da cidade, de não pagarem impostos, de não trabalharem e de não servirem o exército. Os patrícios , ao perceberem que Roma, constantemente envolvida em guerras na Península Itálica, não podia sobreviver sem a ajuda militar plebéia , fizeram concessões. Desse modo, os plebeus foram lentamente conquistando a igualdade jurídica. A existência da assembléia e dos tribunos dava ao quadro político de Roma um caráter aparentemente democrático , mas o controle do poder em toda a trajetória romana, jamais saiu das mãos da elite patrícia. Na prática , havia se formado uma oligarquia governante em  que plebeus influentes haviam unido suas forças ás da antiga elite. Os casamentos entre os membros dos dois lados dessa  oligarquia fortaleceriam essa aliança. Como geralmente se tornavam tribunos , os plebeus ricos tendiam mais para o lado ao qual deveriam opor-se do que para a defesa dos interesses dos pobres e , o mais importante, o Senado continuava sob o domínio dos patrícios.  A solução do conflito entre patrícios e plebeus criou um sentimento de união que foi fundamental  para o fortalecimento do exército. Roma se tornou, antes de tudo, uma comunidade de guerreiros.

  1. Fonte: Livro "A Escrita da História' . De Flávio Campos e Renan Garcia Miranda (Pág. 73-74)

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