A flor é o órgão da reprodução sexuada das angiospermas, a partir da qual se originam as sementes e os frutos. No capítulo anterior vimos que as sementes , com os embriões, têm origem de óvulos fecundados e que os frutos se formam pelo desenvolvimento do ovário. Podemos fazer, então, curiosas comparações entre algumas estruturas presentes na reprodução dos vertebrados e das angiospermas. Num mamífero, por exemplo, o zigoto se desenvolve em embrião, que fica protegido, implantado no útero e é alimentado pelo organismo materno. Numa angiosperma , analogamente , o embrião está contido na semente , que fica implantada e protegida no interior do fruto. Assim, esse embrião também é alimentado pela planta-mãe. Útero e fruto são, portanto, funcionalmente semelhantes. O nosso nascimento é a saída do útero , com a separação dos organismos mãe e filho. Numa angiosperma, o embrião contido na semente também sai do fruto e "nasce", passando a ter uma vida independente. Ao vermos, por exemplo, um fruto de mamona se romper bruscamente (deiscência explosiva) , lançando suas sementes a distância , somos levados à ideia de um verdadeiro nascimento , com as sementes sendo dadas à luz , para o início de novas vidas. É de fato muito interessante que a natureza tenha encontrado, sem seres completamente diferentes, caminhos evolutivos muito semelhantes para a solução de problemas relacionados à manutenção e à perpetuação da vida.
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